Namastê.
Bom, depois do meu Carnaval Ayurvédico num mato onde nem blackberry pegava (rs), estamos de volta a Babilônia.
Antes deste pequeno retiro, assisti ao filme de Clint Eastwood, 'Invictus'. Baseado no livro 'Conquistando o Inimigo' de John Carlin, o longa mostra Mandela em período pós Apartheid, conta com Morgan Freeman no papel do líder sul africano e com Matt Damon em versão "bombadão", mas marcando presença como sempre.
O poema de Willian Ernest Henley (1875) foi a grande inspiração de Mandela durande os 27 anos de cárcere e, agora, dá nome e um pouco de poesia ao filme. Hoje recebi a versão em inglês da minha querida aluna Lívia, mas abaixo segue versão "brasuca"!
'Invictus'
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Tradução do livro 'Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa'
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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